CORRECÇÃO POLÍTICA OU COBARDIA GERAL?
Falar contra a violência em nome da religião, quem com mais autoridade do que o Papa?
E Bento XVI, escolhendo um contexto que, além de não ser especificamente religioso, era o mais adequado, do ponto de vista científico, teve a coragem de afirmar claramente que a violência religiosa só pode ser fruto de uma imagem errada de Deus.
Donde a necessidade do diálogo entre a fé e a razão, bem como o dever de a Universidade recriar o ambiente em que ambas, em permanente e fecunda tensão, produziram a enorme riqueza do pensamento ocidental.
E não se trata de defender este pensamento contra outro qualquer: trata-se de dizer com clareza o que é preciso fazer para salvar valores que, como a liberdade, a paz e a tolerância, todos consideramos universais.
Sejamos sinceros: O Papa não fez mais do que utilizar um discurso académico para dizer o que anda na mente dos políticos ocidentais – e até alguns orientais, digamos mesmo muçulmanos – mas que não dizem por falta de coragem.
Pessoa insuspeita, mas inteligente, escreveu já que Bento XVI, com o seu discurso de Ratisbona, prestou à Europa e ao Islamismo o melhor serviço que lhe podia ter prestado.
O trágico, no meio disto tudo, é que os políticos de uma e de outra banda são todos oportunistas e, como tais, sacrificam sempre a verdade ao pliticamente correcto.
E os mesmos que, há uns meses, em nome da liberdade de expressão, se apressaram em defender certos agressores - que, esses sim, ofenderam realmente a fé muçulmana -, agora, ou se calaram, que foi o que fez a maioria, ou falaram fora de tempo, quando já não se corria qualquer risco na defesa da verdade.
É evidente que as consequências desta cobardia colectiva não poderão ser boas.
E já temos alguns alertas bem significativos, como é o caso daquele professor de filosfia de Toulouse, quase em prisão domiciliária, pelas ameças de morte que recebeu, devido a um artigo de opinião que publicou num dos mais pestigiados jornais franceses.
E que dizer da vergonhosa censura interna de que acaba de ser vítima Mozar na própria Alemanha?
E Bento XVI, escolhendo um contexto que, além de não ser especificamente religioso, era o mais adequado, do ponto de vista científico, teve a coragem de afirmar claramente que a violência religiosa só pode ser fruto de uma imagem errada de Deus.
Donde a necessidade do diálogo entre a fé e a razão, bem como o dever de a Universidade recriar o ambiente em que ambas, em permanente e fecunda tensão, produziram a enorme riqueza do pensamento ocidental.
E não se trata de defender este pensamento contra outro qualquer: trata-se de dizer com clareza o que é preciso fazer para salvar valores que, como a liberdade, a paz e a tolerância, todos consideramos universais.
Sejamos sinceros: O Papa não fez mais do que utilizar um discurso académico para dizer o que anda na mente dos políticos ocidentais – e até alguns orientais, digamos mesmo muçulmanos – mas que não dizem por falta de coragem.
Pessoa insuspeita, mas inteligente, escreveu já que Bento XVI, com o seu discurso de Ratisbona, prestou à Europa e ao Islamismo o melhor serviço que lhe podia ter prestado.
O trágico, no meio disto tudo, é que os políticos de uma e de outra banda são todos oportunistas e, como tais, sacrificam sempre a verdade ao pliticamente correcto.
E os mesmos que, há uns meses, em nome da liberdade de expressão, se apressaram em defender certos agressores - que, esses sim, ofenderam realmente a fé muçulmana -, agora, ou se calaram, que foi o que fez a maioria, ou falaram fora de tempo, quando já não se corria qualquer risco na defesa da verdade.
É evidente que as consequências desta cobardia colectiva não poderão ser boas.
E já temos alguns alertas bem significativos, como é o caso daquele professor de filosfia de Toulouse, quase em prisão domiciliária, pelas ameças de morte que recebeu, devido a um artigo de opinião que publicou num dos mais pestigiados jornais franceses.
E que dizer da vergonhosa censura interna de que acaba de ser vítima Mozar na própria Alemanha?
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