IR POR LÃ E FICAR TOSQUIADO
É evidente que o diabo, apesar da sua idade, não sabe tudo:
A tradição evangélica pinta-o numa incrível ginástica à volta de Jesus, do qual supeitava mais do que sabia; e, conjugando a denúncia de uma táctia com as sugestões do contra-ataque, a mesma tradição conforta-nos com a certeza de que ele ignora o principal. Por isso, se não nos dexarmos intimidar, acabará sempre fazendo subir a nossa escala.
Quem, nos últimos meses, procurou estar atento às intervenções dos grupos de pressão na comunicação social, na Europa e fora dela, não teve qualquer dificuldade em perceber como o saldo final da virulência anti-católica se traduziu no crescimento quase em flecha da fama e do prestígio de algumas das principais figuras da Igreja.
Em Portugal, como se esperava há muito, tivemos o referendo sobre o aborto e a campanha de antes e depois.
Logo que o Presidente da República fixou a data da consulta popular, os bispos portugueses fizeram questão de frisar que, por se tratar de um tema não especificamente religioso, deixavam aos fiéis a iniciativa de se organizarem com quem entendessem e da maneira que achassem mais conveniente na luta pela vida, que estava seriamente ameaçada.
Salvo raríssimas excepções – eu não conehço nenhuma, do lado dos defensores do NÃO – os cristãos entenderam muito bem esta indicação do Episcopado.
O pior foi que os defensores do SIM, além de fazerem disso uma espécie de adesivo para fechar a boca aos defensores do Não, negando-lhes o direito de exprimirem livremente a sua opinião, não pararam de citar bispos, teólogos e até textos bíblicos, naturalmente, como faz qualquer mixordeiro, descontextualizando-os para mais facilmente os maipularem.
Seria interessante que alguém fizesse uma estatística que nos elucidasse sobre quem, durante a campanha do referendo, mais largo uso fez de textos relacionados com a fé dos portugueses: estou em crer que os defensores do SIM levariam uma larga vantagem.
Após o referendo, alguns dirigentes partidários apressaram-se a dar uma mão à Igreja para a ajuadrem a tirar as conclusões que achavam que devia tirar da dos resultados.
Além disso, como se tivessem descoberto que o Episcoapdo não dispunha de meios necessários para fazer chegar a sua voz ao comum dos portuguses, ainda antes de a sua mensagem chegar aos meios de comunicação social da Igreja, já todas as tribunas que tinham lutado peli SIM andavam com ela em bolandas.
Claro, mais uam vez, tentando semear a confusão.
Mas não podemos deixar de nosalegrar-nos com duas coisas, pelo menos:
Primeiro, é evidente que eles têm medo. Tanto, que procuram antecipar-se, condicionando a leitura dos documentos oificiais do Magistério.
Segundo, assim, ainda que engnando os menos prevenidos, acabam transformando-se em portavozes desse Magistério.
Não serrá isto ir por lã e ficar tosquiado?
A tradição evangélica pinta-o numa incrível ginástica à volta de Jesus, do qual supeitava mais do que sabia; e, conjugando a denúncia de uma táctia com as sugestões do contra-ataque, a mesma tradição conforta-nos com a certeza de que ele ignora o principal. Por isso, se não nos dexarmos intimidar, acabará sempre fazendo subir a nossa escala.
Quem, nos últimos meses, procurou estar atento às intervenções dos grupos de pressão na comunicação social, na Europa e fora dela, não teve qualquer dificuldade em perceber como o saldo final da virulência anti-católica se traduziu no crescimento quase em flecha da fama e do prestígio de algumas das principais figuras da Igreja.
Em Portugal, como se esperava há muito, tivemos o referendo sobre o aborto e a campanha de antes e depois.
Logo que o Presidente da República fixou a data da consulta popular, os bispos portugueses fizeram questão de frisar que, por se tratar de um tema não especificamente religioso, deixavam aos fiéis a iniciativa de se organizarem com quem entendessem e da maneira que achassem mais conveniente na luta pela vida, que estava seriamente ameaçada.
Salvo raríssimas excepções – eu não conehço nenhuma, do lado dos defensores do NÃO – os cristãos entenderam muito bem esta indicação do Episcopado.
O pior foi que os defensores do SIM, além de fazerem disso uma espécie de adesivo para fechar a boca aos defensores do Não, negando-lhes o direito de exprimirem livremente a sua opinião, não pararam de citar bispos, teólogos e até textos bíblicos, naturalmente, como faz qualquer mixordeiro, descontextualizando-os para mais facilmente os maipularem.
Seria interessante que alguém fizesse uma estatística que nos elucidasse sobre quem, durante a campanha do referendo, mais largo uso fez de textos relacionados com a fé dos portugueses: estou em crer que os defensores do SIM levariam uma larga vantagem.
Após o referendo, alguns dirigentes partidários apressaram-se a dar uma mão à Igreja para a ajuadrem a tirar as conclusões que achavam que devia tirar da dos resultados.
Além disso, como se tivessem descoberto que o Episcoapdo não dispunha de meios necessários para fazer chegar a sua voz ao comum dos portuguses, ainda antes de a sua mensagem chegar aos meios de comunicação social da Igreja, já todas as tribunas que tinham lutado peli SIM andavam com ela em bolandas.
Claro, mais uam vez, tentando semear a confusão.
Mas não podemos deixar de nosalegrar-nos com duas coisas, pelo menos:
Primeiro, é evidente que eles têm medo. Tanto, que procuram antecipar-se, condicionando a leitura dos documentos oificiais do Magistério.
Segundo, assim, ainda que engnando os menos prevenidos, acabam transformando-se em portavozes desse Magistério.
Não serrá isto ir por lã e ficar tosquiado?
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home