O LIXO E AS TAXAS
Mudei de opinião
Ao pincípio da tarde, na conclusão de mais um passeio higiénico, subo a Avenida em sentido oposto ao que seguira cerca de uma hora antes.
Em baixo, do lado direito de quem sobe, a azáfama da desmontagem das últmas tendas de feirantes.
Um olhar rápido, porque me provoca náuseas aquele espectáculo de caixas e caixinhas pelo chão, à mistura com plásticos de todas as cores e feitios, juntmente com outras porcarias... caixotes do lixo esventrados, numa pornografia sem limites.
Lembrei-me da anunciada e logo negada taxa ecológica sobre os sacos de plástico.
Confesso que fui contra, até porque me pareceu tratar-se de mais um sintoma da fome insaciável de taxas, por parte de um governo esquecido da mais antiga e mais eficaz via de redução de um défice: cortar nas despesas.
Afinal não era! Talvez tenha sido por isso que o governo desistiu da ideia.
Também não sei se essa taxa iria acabar com espectáculos deste género.
Mas é urgente fazer-se qualquer coisa: porque nos países civilizados, que ainda há alguns nesta Europa velha e doente, as feiras, ou mercados de rua, deixam limpos os espaços que ocuparam, onde, poucas horas depois de terminarem, não se vê o menor sinal do que ali se passou.
Que faltará aos Portugueses para perceberem que a casa de todos exige redobrados cuidados de cada um?
Ao pincípio da tarde, na conclusão de mais um passeio higiénico, subo a Avenida em sentido oposto ao que seguira cerca de uma hora antes.
Em baixo, do lado direito de quem sobe, a azáfama da desmontagem das últmas tendas de feirantes.
Um olhar rápido, porque me provoca náuseas aquele espectáculo de caixas e caixinhas pelo chão, à mistura com plásticos de todas as cores e feitios, juntmente com outras porcarias... caixotes do lixo esventrados, numa pornografia sem limites.
Lembrei-me da anunciada e logo negada taxa ecológica sobre os sacos de plástico.
Confesso que fui contra, até porque me pareceu tratar-se de mais um sintoma da fome insaciável de taxas, por parte de um governo esquecido da mais antiga e mais eficaz via de redução de um défice: cortar nas despesas.
Afinal não era! Talvez tenha sido por isso que o governo desistiu da ideia.
Também não sei se essa taxa iria acabar com espectáculos deste género.
Mas é urgente fazer-se qualquer coisa: porque nos países civilizados, que ainda há alguns nesta Europa velha e doente, as feiras, ou mercados de rua, deixam limpos os espaços que ocuparam, onde, poucas horas depois de terminarem, não se vê o menor sinal do que ali se passou.
Que faltará aos Portugueses para perceberem que a casa de todos exige redobrados cuidados de cada um?
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