peço a palavra

segunda-feira, setembro 08, 2008





Hipocrisias

Qualquer antropólogo sabe que a maior riqueza de um país é a sua população; e os economistas sabem também que a melhor maneira de dominar uma região do mundo, seja ela uma pequena ilha, seja um continente, é impedir o enriquecimento cultural das pessoas, cobrindo as técnicas da eliminação sistemática de novas vidas, com o discurso enganador da saúde reprodutiva.
Porque, afinal, o que organizações tão agressivas como a OMS, agora apoiada expressamente por recomendações do Parlamente Europeu, pretendem com a generalização dos contraceptivos e do aborto, não é promover a saúde reprodutiva, mas reduzir drasticamente, violando assim um dos mais sagrados direitos do género humano, a capacidade reprodutiva.
E o mais revoltante é que isto surge no contexto da ajuda aos países “menos desenvolvidos”; ou seja, precisamente aqueles que, vai para século e meio, o mundo dito desenvolvido, tem explorado ignobilmente.
Reduzir os casos de morte materno-infantil, impedindo as mulheres de serem mães e as crianças de nascerem? Que progresso será este?
É assim tão pobre a imaginação dos ricos do Ocidente, que tantos povos identificam com o mundo cristão?
Perante isto, que dizer aos radicais do Islamismo que nos acusam de impiedade?